sábado, 16 de julho de 2011

gosto do inesperado, gosto do imprevisível. no entanto passo a vida a sonhar, a fazer planos para o meu futuro. quero ser livre. gosto da liberdade. sou sonhadora, e quando me empenho faço-o a 100%.  luto com todas as minhas forças. acredito no impossível, faço-me de forte mas sou sem dúvida das pessoas mais inseguras e com a auto-estima mais em baixo que conheço. tenho um amor, um grande amor. diferente dos que outrora vivi. este faz-me sentir mais especial, mais segura, mais confiante e a cumplicidade é tanta, o bom clima vivido é tanto, que nos dá cada vez mais certezas que este era o tal. aquele que nós sempre sonhámos ter ao nosso lado. todos nós temos um príncipe ou uma princesa, todos nós temos um verdadeiro amor. e cabe-nos a nós descobri-lo, encontrá-lo, procurá-lo. durante essa corrida tão dura que é a busca do verdadeiro amor somos iludidas, iludimos. damos grandes quedas, mas são com essas quedas que aprendemos, são essas quedas que dão um maior gosto à nossa chegada. eu caí muitas vezes, iludi e fui iludida muitas vezes. não dava certo, então é porque não era o tal príncipe. e se fosse, voltaria. seria essa pessoa com quem cruzaríamos a nossa meta da dura corrida da busca do amor eterno. sou sonhadora, e sempre sonhei em como seria o meu príncipe. queria que ele me fizesse sentir segura, queria que ele me mimasse, que ele me envolvesse em seus braços. queria que ele fosse divertido, que me fizesse rir. que me ouvisse, que fosse sincero. queria que ele fosse assim, e com mais mil e uma qualidades, mas também com os seus defeitos. eu já encontrei o meu príncipe, é mais ou menos como eu tinha imaginado. era chato se tivesse tudo o que antes tinha desejado, tal como disse, gosto do inesperado. andámos tão próximos um do outro durante tanto tempo, e o único tipo de contacto que existia entre nós eram meras trocas de olhares. o mais engraçado é que a primeira conversa, a primeira troca de palavras foi na feira medieval, na altura dos príncipes e das princesas. a partir daí estabelecíamos sempre contacto, passávamos horas a falar. tínhamos muito em comum, ideias, pensamentos, acontecimentos na vida. fazia-me sentir bem, era quase como se te conhecesse já há muito tempo. descobríamos cada vez mais um do outro, e ficávamos cada vez mais próximos. fui sempre tratada como uma autêntica princesa. brincava e metia-se comigo, mas sempre muito doce. encantador, maravilhoso. ele tem uma beleza incrível! o sorriso tão meigo, os olhos brilhantes, e sempre tão cuidadoso com o cabelo, que é bastante suave. o que me fascinou ainda mais nela foi a sua beleza interior, que é enorme, e mesmo sendo difícil (visto que é lindo por fora), isso tornou-o ainda mais incrivelmente lindo por fora. sabe o que dizer, e quando o dizer. ele ajudou-me, muito. ajudou-me a ser mais segura, a confiar mais em mim, a não duvidar tanto de mim própria. ele envolve-me nos seus braços tão delicadamente, sussurra-me ao ouvido as melhores e mais belas palavras. dá-me a conhecer um novo mundo.  faz-me sentir amada, mostra-me que é a mim que ele quer. tal como ele diz, tudo se torna perfeito porque nós somos o complemento um do outro. e é assim que eu quero viver, ao lado do meu príncipe que faz de mim uma princesa. que me faz realmente feliz. 

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